Vivemos numa sociedade, cujas características culturais foram gestadas numa imensa e diversa pluralidade étnica, resultante de um longo processo histórico, que assimilou num único ambiente a junção de portugueses, índios e negros oriundos da África. A convivência desses grupos gerou a mesclagem das três culturas, construindo, portanto, um país verdadeiramente diverso e miscigenado. Apesar desse intercâmbio cultural ter existido inicialmente, ocorreram paralelamente desencontros e controvérsias durante tal período quando as diferenças eclodiram, acentuando entre as classes, um enorme abismo. Nesse contexto, a hierarquia europeia teimava em menosprezar e desvalorizar índios e negros. Entendendo ser de suma relevância a participação do negro na formação da nossa sociedade, nos propomos estudar a abrangência dessa temática no ambiente escolar, com o intuito de analisar a presença do preconceito racial, efeitos negativos e suas repercussões nesse ambiente em estudo, principalmente a partir da adoção de diversas medidas no sentido de se reparar uma dívida história para com os africanos e seus descendentes, como é o caso da promulgação da Lei nº 10.639/2003. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de dados coletados na Escolinha Recanto Feliz, instituição particular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, da cidade de Jardim-CE, com professores e cerca de vinte e cinco alunos do Jardim II. Este trabalho nasceu por meio da inquietação e pela preocupação com a existência do preconceito racial, disseminada por alunos, professores que compõem o ambiente escolar.

PALAVRAS CHAVE: negro; preconceito racial; ambiente escolar; diversidade, educação infantil.


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