O ensino de matemática por muitas vezes é apresentado de forma a conduzir, reprimir e desestimular o educando frente aos números e operações. O chamado “bicho papão” ou terror das disciplinas escolares condiz com a matemática escolar, sendo esta a mais complicada e temida pelos alunos. Os professores, por sua vez, necessitam buscar e possibilitar ensinos que ultrapasse a ideia divulgada e percebida pelos os alunos. Dessa forma, surge a ideia de propor e desenvolver aulas que chamem a atenção dos mesmos e que os envolvam em uma busca constante de interação, elaboração e assimilação para aliar-se à construção e formalização dos conceitos relacionados à disciplina em questão. Nesse sentido, a introdução dos jogos e brincadeiras como um recurso pedagógico nas aulas de matemática, vem a sugerir e propor uma mudança no processo de ensino e aprendizagem dos conceitos matemáticos. Vale ressaltar que todos esses termos (jogos e brincadeiras) se misturam e se confundem. Portanto, faremos uso deles através do tema lúdico na matemática. Para isso realizou-se, esta pesquisa, tendo o propósito de analisar e identificar a relevância do uso dos jogos e brincadeiras como um elo importante entre a prática educativa coerente, com o desenvolvimento intelectual do educando, possibilitando assim ao mesmo, levantar hipótese, questionar e se apropriar do saber mediado pelo o educador. Dessa forma, o estudo iniciou-se a partir de um levantamento bibliográfico, que incluiu autores como, Alexandra Arce, Giardinetto e Mariani, Philippe Ariès, Elaine S. Araújo e os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, entre outros. Toda a finalidade foi fundamentar e esclarecer a importância e a contribuição da utilização dos jogos no processo de ensino e aprendizagem da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. Pois, se percebe que o ensino deve favorecer e promover uma participação discente na apropriação do conhecimento matemático construído no meio social.

Palavras Chave: Jogos. Educação Matemática. Ensino e Aprendizagem.