O presente trabalho de conclusão de curso intitulado ―Brincadeiras tradicionais: lugar e prática no currículo da Educação Infantil‖ se caracteriza como um estudo que teve como objetivo compreender o lugar dos jogos e brincadeiras tradicionais populares na escola de educação infantil; procurando conceituar e caracterizar os jogos e brincadeiras enquanto atividades próprias da cultura infantil, tendo por base as orientações curriculares oficiais e as referências que traduzem a significação do brincar como componente pedagógico na educação infantil, perceber como as brincadeiras e jogos tradicionais são utilizados pelos professores no desenvolvimento do seu fazer pedagógico, assim como analisar o espaço que tais brincadeiras ocupam no contexto da educação infantil. Como procedimentos metodológicos a pesquisa assumiu a abordagem qualitativa, na modalidade estudo de caso e se configurando um estudo de campo subsidiada pela observação direta e entrevistas. Como campo de pesquisa elegeu-se uma instituição da rede pública de ensino do município de Crato/CE centralizando-se na turma do Infantil V. Como colaboradores figuraram a professora da turma e as oito crianças. Como teórico aporte contou-se com os estudos de Vygotyski (1998), Brougére (1995) e Kishimoto (1993), bem como os Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 1998). Os dados coletados permitiram concluir que o espaço das brincadeiras nas instituições muitas vezes é visto como algo pontual, apoiando-se a crença dos professores na espontaneidade infantil além da constatação de que as brincadeiras tradicionais ocupam pouco espaço no cotidiano. A pesquisa se mostra relevante por permitir a discussão de elementos importantes para a compreensão da brincadeira no currículo da Educação Infantil. 

Palavras-chaves: brinquedo e brincadeira; brincadeiras tradicionais; desenvolvimento infantil.