Conhecendo mais as plantas da nossa região

Projeto desenvolvido pela Alana Ferreira Bezerra na disciplina Estágio Supervisionado em Educação Infantil


               A região nordestina possui uma flora com predominância de xerófitas (plantas resistentes ao fogo e que não possuem folhas) e caducifólias (que possuem folhas, porém às perdem em certo período do ano), ambas as espécies são adaptadas ao clima seco. Porém, nem todo território nordestino se resumo a isso, como é o caso do Piauí, Pernambuco e Ceará, nos quais está presente a chapada do Araripe. A chapada abriga um Geoparque, uma floresta nacional e uma área de proteção ambiental, suas terras são ricas em fósseis - já foram descobertas diversas espécies de dinossauros na chapada do Araripe - e possuem muitas fontes de água espalhadas ao longo de seu território. Ao contrário do que se pensa, a fauna nordestina também é riquíssima, em números temos: 45 espécies de serpentes, 4 espécies de famílias de tartarugas, 47 de lagartos dentre outras.
O projeto foi desenvolvido com crianças entre 5 e 7 anos, fase em que, segundo Piaget, se faz necessário que os objetos mostrados consiga manter relação com a realidade, sendo importante que estejam associados a vida pessoal. 

A estagiária realizou um trabalho significativo, potencializando os conteúdos propostos para o trabalho em sala. Como atividades relevantes houve: exposição de plantas nativas, montagem de uma horta, aula-passeio, catalogação de folhas de plantas, montagem de álbum, produção de carimbos e impressões com vegetais, produção de painéis e experiências.
            Com os trabalhos de colagem, a aluna permite aos pequenos entenderem primeiramente a diferença entre fauna e flora, e em seguida, ampliarem seu conhecimento através de experiências em contato com a fauna e flora regional. Sabendo que crianças precisam aprender mobilizando seus sentidos (tocar, cheirar, saborear etc) a estagiária levou até os alunos representações de plantas regionais. Outro assunto abordado de forma espetacular foi o processo de germinação. Seu diferencial foi que, ao invés de explicar através de figuras ou apenas palavras, ela propiciou aos seus educandos acompanhar um processo, cada um com sua semente, observando a evolução sofridas com passar do tempo, tirando suas conclusões, comprovando hipóteses formuladas durante o estudo.